Manual de "De Volta à Era Chrysea"
Um manual poético que chama apaixonadamente por uma nostalgia inabalável e saudade da Era Chrysea.

Manual de "De Volta à Era Chrysea"

Até hoje, ainda choramos pela resplandecente Era Chrysea.
A pátria que ansiamos em nossos sonhos inquietos.
Agora, os braços esticados do Conflito perfuram suas juntas suaves,
E as profanações da Trapaça mancham seu semblante solene.
Sua forma nobre, sepultada sob o Rio das Almas,
Está vedada ao mundo pelos Titãs da Calamidade.

Ó grande origem celestial, Trono dos Mundos adormecido que sustenta a Amanhecer,
Semeaste a promessa de uma profecia misericordiosa,
Para guiar aquela era dourada de volta ao nosso lado?
Só podemos oferecer-lhe o expurgo da Calamidade e a prova de nossa piedade.
Os guerreiros hão de partir os braços esticados do Conflito e queimar as profanações da Trapaça;
Os guerreiros hão de, também, derrotar o Tirano no Rio das Almas,
E purificar os ossos frios da morte, e dali erguer um passado renascido.

Esse futuro passado és tu, Era Chrysea
A pátria dos nossos sonhos inquietos.
Adornaste o céu, a terra e o mar sem limites com teu brilho imaculado.
Guiaste o caminho da humanidade com o Portão e a Balança,
E escondeste suavemente milhares de histórias por trás do Véu.
Com teu beijo, criaste amantes e laços verdadeiros nesta terra,
Sob teu testemunho, o pai onisciente abençoou a todos com um destino jubiloso.

Ó origem celestial, jamais buscamos aquele ilusório pós-vida,
Choramos apenas pela resplandecente Era Chrysea,
Pois é a nossa pátria, à qual devemos retornar.