Resenha da Edição Especial de Aniversário de "O Mistério do Pescador"
Reflexão profunda sobre o especial de aniversário de "O Mistério do Pescador". Escrita de maneira restrita, mas sincera.
Resenha da Edição Especial de Aniversário de "O Mistério do Pescador"
Como fã incorrigível do Mistério do Pescador, preciso dizer que o último especial de aniversário me decepcionou bastante.
Eu entendo. A série virou comercial, mas eles foram longe demais! Antigamente, o Mistério do Pescador mostrava um trabalho de investigação sólido e raciocínio lógico. E o que virou? Agora, só tem cenas chamativas e exageradas! Eu sei o que os produtores estão pensando. Os especiais de fim de ano viraram tradições na série, e eles detestam quando os fãs antigos reclamam. Além disso, se passaram duzentos anos, e já usaram todos os arquétipos de criminosos na galáxia. E aí, o que eles fazem? Criam personagens ridiculamente fortes e dão poderes absurdos para os vilões! Eu entendo que eles queiram aumentar o valor comercial da série, mas eles não podem sair introduzindo elementos que não combinam! E adivinha? Todos os vilões no Mistério do Pescador querem destruir Xianzhou e explodir planetas.
É sempre assim: um dispositivo deus-ex-machina salva o dia, ou uma bola de futebol superpoderosa percorre uma distância quilométrica e atravessa o esquife estelar do vilão, ou algum superalguém aparece e destrói um Aurumaton com as suas próprias mãos. Parece uma extravagância exagerada de super-heróis! Quer saber do que mais? Eu acho que o Pescador devia largar a vida de detetive e entrar para o torneio de laserbol em Taikiyan! Nem o terrível "Soberano da Motosserra" Zakk teria chance contra ele!
E não podemos nos esquecer do quanto as últimas histórias ficaram repetitivas. É como se tivessem sido escritas por uma IA seguindo um padrão:
O Pescador apresenta as deduções dele. O Pescador tem uma cena emocionante com a heroína, o amor de infância dele. O Pescador se compadece da segunda heroína, que acabou de passar por um Renascimento. Os parceiros do Pescador nos lembram da existência deles e do roteiro e dão ideias objetivas. Detetives da Comissão de Manutenção do Reino e o pai da heroína aparecem e fazem deduções, mas é claro, estão sempre errados. Na hora H, o Pescador convenientemente resolve a crise usando novos conhecimentos nunca mencionados antes, e diz: "eu aprendi isso antes do meu primeiro Renascimento", para dar credibilidade. A heroína interage com o amigo Vulpe dela. Os detetives da Comissão de Manutenção do Reino só aparecem depois que o caso é resolvido. E nem me fale das invenções milagrosas do líder da Comissão de Artesanato que desafiam a física, com as piadas sem graça dele. E não podemos nos esquecer das antigas habilidades marciais da mocinha. E do fato de que a Sociedade do Chá sempre tem agentes da Comissão dos Dez Senhores infiltrados. E aquele mestre ladrão idêntico à versão adulta do Pescador ...
Sim, a Sociedade do Chá é só uma piada agora. No começo da história, eles pareciam a gangue mais forte de todas, e olha só pra eles agora. TODOS OS INTEGRANTES são agentes infiltrados da Comissão de Manutenção do Reino, Comissão dos Dez Senhores, Sede da Presciência Divina ou outra organização. Então, na verdade, só tem duas pessoas trabalhando para a Sociedade do Chá: Pu'er e Longjing, certo?
E para os fãs de carteirinha que me acusaram nos comentários anteriores, quero dizer uma coisa: eu já fui muito fã da série, como vocês. Sempre que um novo romance ou experiência de imersão era lançada, eu era a primeira a comprar, e eu nunca perdi nenhuma das séries especiais de fim de ano.
Mas sabem de uma coisa? Eu não consigo mais acompanhar! Qual é, Mestre Su Fang, usa o cérebro! Não dá para escrever uma história de investigação decente? Você acha mesmo que pode escrever esse absurdo e levar nosso dinheiro suado?