Desbloqueia após concluir a Missão de Desbravamento "Herói, Cante o Hino da Criação".
Como fizera incontáveis vezes antes, ele mais uma vez viu através das chamas:
A luz da manhã derramando sobre os campos de trigo de Aedes Elysiae, banhando a vila em um brilho dourado.
"Parece que... eu tive esse sonho por milhares de vezes..."
O garoto esfregou os olhos sonolentos ao acordar debaixo da árvore.
No sonho, o sol caiu do céu, e a estátua de um herói se desfez, derreteu e se despedaçou, consumindo o mundo em chamas.
No silêncio absoluto, uma figura familiar, carbonizada e quebrada, caminhava sozinha para a escuridão infinita.
"Aquela figura se queimou até desaparecer... e levou tudo ao redor junto..."
O garoto encarava, em silêncio, a escultura de madeira inacabada. A raiva ardente e o desprezo profundo de si mesmo, vindos do sonho, ainda ecoavam em seu coração.
"Talvez aquele mundo em ruínas... esteja chamando por um herói..."
"Como será o futuro?"
Deitado sobre a palha dourada e macia, o garoto imaginava uma história épica se desenrolando diante de seus olhos.
"Talvez o herói viaje pelo mundo, corrigindo injustiças, resolvendo problemas impossíveis, mas sem jamais deixar seu nome para trás..."
"Carregando um passado misterioso, desafiando um destino cruel e vencendo inimigos terríveis."
"Quando o mundo estiver à beira do colapso, ele vai cumprir seu juramento com um coração puro e verdadeiro, e por onde passar, trará paz e prosperidade..."
"Mesmo que caia cem vezes, mil vezes, um milhão de vezes... Um herói pode ser destruído, mas nunca derrotado..."
...
Se nada tivesse mudado...
Os dias em Aedes Elysiae continuariam a passar tranquilamente, assim como sempre.
Mas aquela pequena centelha já havia sido plantada bem fundo em seu coração no início da jornada.
Quando o garoto cresceu e se tornou um jovem, quando ele mais uma vez estava na balsa, partindo rumo a terras distantes...
Ele correria em direção ao futuro, esquecendo os sonhos despedaçados que deixou para trás.
Não perceberia quão longo e difícil seria o caminho à frente, até usar a si mesmo como lenha para alimentar uma chama em vão.
Só quando ele chegou ao fim, ele entendeu o quanto havia percorrido.
Pela última vez, ele se lembraria daquela manhã em que o sol nasceu pela primeira vez e de quem ele era quando esculpiu a primeira forma de seus ideais. Nos anos que viriam, daria a essa pessoa um novo nome: "Portador".
E quanto ao seu próprio nome, ele lentamente se dispersaria e desapareceria da memória.
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>>> AVISO!
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Erro 7: o objeto não identificado "Desbravador/Desbravadora" está sendo chamado
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Erro 12: conversão de tipo não processada
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Erro 99: detecção de condição inválida
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>>> Terminação do 33.550.337º Cálculo
>>> Progresso do Túmulo de Ferro: 99,81%