Um chapéu de sol de abas largas com um brilho perolado. Marinheiros que cruzam os mares o usam para se proteger do sol escaldante de Áquila.
Entre os recifes costeiros, os destroços de uma trirreme jaziam encalhados como uma baleia à deriva. O navio, que um dia fora uma embarcação de guerra em campanha contra as sereias do mar, foi devolvido à costa pelas ondas, mas deixou sua tripulação falecida nas profundezas do oceano.
"Ó guerreiro de Phagousa, quem quer que seja, peço que se erga e defenda Skiana!" O apelo desesperado do rei encontrou apenas silêncio, pois enfrentar as sereias do mar significava apenas se tornar mais um corpo sem vida à deriva nas ondas.
"Me dê um navio inquebrável e uma tripulação de cinquenta homens, e eu exterminarei a maligna sereia do mar!" Um jovem capitão, usando um chapéu de abas largas, deu um passo à frente da multidão. O brilho perolado de seu chapéu projetou um arco-íris cintilante sobre os rostos pálidos e temerosos ao seu redor. Sua chegada foi como a aurora sobre o mar, e, em um instante, o horizonte já começava a clarear.
"Eu construirei o melhor navio do mundo para você!" Os artesãos, atraídos pelo brilho do jovem capitão, comprometeram-se com suas habilidades. A madeira do grande navio era imune à decomposição, garantindo que nunca apodrecesse no mar. Em sua proa, uma tábua cortada da árvore gigante de Cerces foi fixada, imbuída com o poder da profecia.
"Vá, discípulo dos Sábios, herói escolhido das divindades, domine a loucura de Phagousa." Três dias depois, o navio de guerra totalmente tripulado zarpou de Skiana.